quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Palestra: Ser Professor


O professor deve impor respeito perante seus alunos, ter cultura para passar uma boa informação com coerência e responsabilidade de que todo educador deve ter.

O aluno deve respeitar e ter total disciplina em sala de aula. Mas nem toda escola tem alunos disciplinados, é por isso que o professor deve estar capacitado para qualquer tipo de situação nos dias de hoje.

Para estar sempre atualizado o professor deve procurar informações em jornais, revistas e livros: estar sempre estudando para se acomodar em um só conteúdo, porque existe outros meios de conquistar oportunidades de melhoria de cargo dentro da área de educação basta estar atento aos concursos que nos são proporcionados.
Wermam Lucas - 2º Semestre de Geografia

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Paletra: Profissão do Professor; ministrada pela Profª Adélia.





O Professor quando entra em uma sala de aula tem que ser "coração", pois senão gera uma insatisfasação com o trabalho, causando até mesmo uma profunda depressão.
O professor tem que conviver com as diferenças, essa é a grande dificuldade do professor, pois ele prepara a aula de uma forma igual para todos, mas sempre uns irão entender mais que os outros, então o papel do professor é retomar para que aquele aluno que não entendeu possa entender.
O profesor nunca deve entrar em uma sala de aula sem saber o que vai dar e como dar, pois para ter o respeito do aluno o professor tem que saber aplicar bem o assunro da aula.
A criança entra na escola com 6 anos e nela permanece durante 12 anos, nesses anos o professor faz parte da formação desa criança.
O maior respeito que o professor pode ter com o aluno é entrar na sala de aula sabendo axatamente o que irá aplicar para os alunos. Para saber a metodologia que deve usar, o professor deve conhecer bem seus alunos.
As regras da escola devem ser respeitadas, e os professores são responsáveis pela cobrança do cumprimento dessas regras.
A medida que vai convivendo com os alunos o professor começa a criar laços, construindo, assim, uma relação de afeto.
O professor precisa ler muito, para estar preparado para enfrentar as situações do dia-a-dia, pois a profisão do professor é muito desafiante.
Na carreira de professor há muitas dificuldades, mas também se encontra diversas alegrias.
A aprendizagem acontece em cima da afetividade, se estiver esse vínculo de afeto do professor com o aluno, estará estabelecido 90% do respeito.

" Quando fazemos um curso temos um objetivo, e o nosso abjetivo é ser Professores."
Benedita Silva dos Santos - 2º Semestre de Geografia

PROFISSÃO: PROFESSOR



Estamos, no Brasil, com um déficit de 254 mil professores e que deve se agravar ainda mais com as aposentadorias dos que estão na ativa (55,1% dos docentes brasileiros têm mais de 30 anos, segundo a CNTE – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação).
Em São Paulo, por exemplo, existem escolas que não conseguem professores de química ou geografia.
Eu acho que hoje, profissionalmente, em se tratando de conhecimento e atualização, nunca se teve um tempo como este, graças à globalização das informações e as possibilidades de pesquisa em diversas partes do mundo, sem sair de seu escritório ou de sua casa. Os educadores de hoje têm a possibilidade de, cada vez, mais buscarem aperfeiçoamento de seus conhecimentos aumentando suas competências e quem ganha com isto são os alunos, pelo motivo de estarem diante de professores bem preparados.
Financeiramente, ainda há muito que se fazer, desde o ensino primário até o universitário. É impressionante que nosso governo ainda não tenha notado o poder que a educação tem na formação de um país melhor e nem o quanto economizariam em programas sociais.
Infelizmente os jovens que estão entrando para o Magistério hoje são claros e taxativos: “Não quero morrer de fome dando aula”; “Quero trabalhar em museus ou laboratórios onde o salário valha a pena” e, pior ainda, “Dar aulas para ser maltratado por alunos e ter uma profissão totalmente desrespeitada?”.
Quero aqui mostrar que existem outros pontos que esses futuros professores devem ter em mente. Um ponto favorável é a expansão de Faculdades e Universidades particulares, criando novas oportunidades para os profissionais de ensino, e que brevemente seguirão uma política de remuneração atualizada com as necessidades profissionais dos professores, como já vem acontecendo em alguns bons colégios particulares “puxando” os professores da rede pública para suas salas de aula.
Eu, pessoalmente, atuo nesta área com muita paixão e pretendo num futuro próximo dedicar-me ainda mais a esta atividade, que segundo D. Pedro I: "se pudesse escolher uma profissão escolheria a de professor".
Uma profissão gratificante e de novos rumos sempre uma profissão do futuro, afinal as pessoas caminham nesta terra há 12 milhões de anos e a única coisa que vêem repetindo neste tempo todo é o processo de aprendizado.
Eu reconheço que a didática de ensino deve mudar muito e se adaptar novamente. Nós progredimos da "palmatória" ao "laptop". Eu acredito que não falte muito para progredirmos para um reconhecimento salarial mais justo e para métodos com mais resultados em reter a atenção dos alunos na difusão da informação.
Professores devem se automotivar por suas novas descobertas, por suas novas pesquisas e o desejo de ver seu trabalho discutido numa sala de aula.
Não acredito que a motivação dos professores é a causa, nem conseqüência. Muito mais que isso é um instrumento didático, que torna o professor um elemento educativo, com capacidade de contagiar através de persuasão. Uma vez que toda informação apresentada, de uma maneira que contenha emoção, é mais fácil de ser assimilada e difundida, não só no mercado educacional, mas em todos os contextos de expansão de informação. A motivação é hoje elemento primordial para qualquer profissional. Ela tem efeito contagiante, auxilia na credibilidade, mostra empenho e demonstra carisma, assim como interesse nos alunos.
Vislumbro boas perspectivas para a classe docente, possibilidades de trabalho crescendo, o nível de informação está se superando e a classe está se integrando cada vez mais. Basta ver o número de professores em Congressos há alguns anos atrás comparados com a lotação dos Congressos de hoje. Existem até professores que pensam em fundar uma cooperativa educacional e conduzirem Universidades Cooperativadas por todo Brasil. Eis aí o professor empreendedor, indo além da atuação em sala de aula.
Narro, em um de meus livros chamado Fábrica de Gente toda história de um projeto, mostrando como modificar condutas e desenvolver cidadania para cada um dos funcionários da fábrica. Além de estar em todas as livrarias do Brasil, é também adotado em diversas Faculdades e Universidades. Na verdade, os conceitos, a experiência do livro e a vivência, são conceitos para serem discutidos em sala de aula, como um case, capaz de causar reflexões profundas no universo humano e social.
Acho que o professor não precisa nem de shows ou piadas... Ele precisa, nos dias de hoje, conhecimento para transmitir informações, saber como o cérebro atua, como recebe e armazena essas informações. Conhecimento de relacionamento humano e também de comportamento. De nada adianta uma avalanche de informações se o aluno não aprende nem 1%. Mais vale o que se aprende, do que aquilo que se ensina.
Professores têm de estar sempre dispostos a se relacionarem ao nível do aprendizado do aluno. Tenho sugerido a muitos deles, em Congressos nos quais faço palestras, que procurem o curso de oratória do Reinaldo Polito. É fundamental nos dias de hoje não só passar informações, mas saber como passar estas informações de maneira nutritiva e com resultados positivos. Alguns professores não se preocupam em conhecer como as informações podem ser transferidas de maneira agradável, apenas dão aula.
Conhecimento; espírito de pesquisa; causar reflexões; causar muitas dúvidas; comunicação verbal; conhecer bem cada um de seus alunos; ele mesmo, o professor, tem de estar entusiasmado; mostrar-se interessado pela situação dos alunos e ter informações privilegiadas.
A barreira ao longo dos tempos, inserida na história pela rigidez de muitos professores, fez com que esporádicos professores que contassem uma piada e se mostrassem alegres, levassem uma vantagem e tanto no ensino, mas, por outro lado, em pesquisa que realizei junto a alunos, descobri uma coisa interessante: os alunos se lembram, em 99% dos casos, apenas dos professores que foram mais exigentes com eles. Isto prova que exigir resultados dos alunos deve fazer parte do relacionamento, assim como respeito e confiança.
Hoje, os professores têm de procurar ser generalistas: conhecerem muito além de sua área de ensino para poder ensinar e compreender esta nova geração de alunos, que necessita de uma nova geração de professores. Tenho dito que, atualmente, pais ao terem filhos deveriam ter de obter um diploma sobre como criar estas novas crianças, estes novos jovens. Muitos pensam que a escola deve fazer tudo, evitar tudo... E nós sabemos que milagres são um outro departamento do Universo Celestial...
Para os pais recomendo que nunca estejam ocupados demais para dar atenção educacional aos seus filhos, nunca... Nenhuma escola do mundo consegue salvar um aluno condenado pela ausência dos pais. Talvez a aproximação maior das escolas junto aos pais, com um número maior de reuniões e até um curso de profundidade auxiliaria as coisas a ficarem melhor. A convivência em família é fundamental em qualquer processo educacional. Um aluno nunca deve sentir-se sozinho em sua escalada do conhecimento.
Acho que um professor deve ensinar a sonhar: a sonhar que o aprendizado que está ministrando pode ser um ótimo companheiro para se obter tudo aquilo que o aluno pensa conseguir em sua vida, que o conhecimento é o caminho do saber, e o saber auxilia no caminho do ter e do ser.
Um professor deve sempre fornecer o maior número de informações e conhecimentos possíveis. Estas são as ferramentas, além de deixar claro ao aluno que, em determinado momento de sua trajetória, ele pode precisar de um martelo, ou de um simples prego, ou até mesmo saber que um dia Alexandre (o Grande) espirrou. Só planeja quem tem informações para planejar.
O que está disponível é a informação, não o conhecimento, o que significa transformar a informação em resultado aplicável.
A Universidade tem de encontrar maneiras de fazer estas informações atuarem na vida dos alunos e da sociedade, de forma produtiva.
"Aluno não pode pensar e deve entrar mudo e sair calado, quem manda aqui é a escola...", eu já ouvi está frase...
Quanto mais as escolas souberem sobre seus alunos, quanto mais informações tiverem sobre eles, mais poderão estar próximas de decisões importantes para fortalecer o relacionamento e oferecer benefícios a ambos os lados. A política do Cliente seria uma boa regra para a criação de uma base de atuação, até porque, hoje, as escolas concorrem entre si, basta notar as propagandas.
Este comportamento social das escolas é puro despreparo com relação às novas fronteiras da administração. Como exemplo posso citar a Faculdade Strong de Administração em Santo André, conveniada a FGV, que possui um tratamento muito especial com todos os alunos. Vale conhecer, é um bom case.
Ensinar a escrever não é transmitir saber. Sou a favor de, no primeiro dia de aula, o professor dar todas as questões que irão cair nas provas do ano e passar o ano discutindo as respostas até o dia da prova. Educação hoje é discussão de idéias, oferecer o essencial para gravar o primordial.
Uma experiência magnífica aconteceu comigo recentemente: fui para ensinar e aprendi muito. É impressionante a capacidade de ensino de uma organização chamada de Exército Brasileiro. Os professores de Exército possuem um preparo que todo professor do mercado educacional sonharia ter. Com isso a educação do Brasil descobriria um modelo e tanto, e o Gal. de Exército Francisco Roberto de Albuquerque ficaria orgulhoso de saber que o processo "Braço forte e mão amiga" ensinaria muitos brasileiros.
Penso que o elo de ligação entre escola e aluno é o professor. Pois, na verdade os alunos não buscam identidade, eles criam sua identidade, baseadas nas informações que seus mestres lhe transmitem, aliadas à cultura familiar.
Nossa história começou a ser escrita nos bancos de escolas, e ainda é e será assim por muito tempo.
Talvez seja esta a razão que me faz crer que, a metodologia de ensino, deva fazer os alunos refletirem e discutirem com as ferramentas que a escola lhes dá e que, assim, terá em mãos um poderoso instrumento na formação de pessoas.
Acredito que uma instituição motivadora é aquela que respeita o aluno, os seus ideais; vai além do banco da escola, difunde conhecimentos privilegiados, conduz sua didática num caminho de resultados... É mais que colocar informação nos cérebros: é colocar inspiração no coração e desenvolver a crença de que o aluno poderá construir uma brilhante carreira com o curso que está vivenciando.
Ser professor, mais que uma carreira, eu acredito que seja uma missão, que exige total conhecimento de aptidão e desenvolvimento de competência.
Os professores, para se manterem motivados e atualizados, têm de reconhecer que mesmo sendo ótimos professore têm sempre algo para aprender.
Aluno não pode desmotivar dentro do conceito educacional porque ele é o motivo do professor estar lá. Quando um professor acredita que os alunos estão tirando seu entusiasmo de dar aulas, é o momento dele refletir e se questionar: (1a) O que devo parar de fazer, (2a) O que não estou fazendo, e (3a) O que devo fazer?
Um professor desta nova era da educação, deve desenvolver competências e habilidades não só na matéria que ministra, mas em relacionamento e comportamento dos alunos; conhecer mais sobre este item causa mudança de paradigmas, mudança de atitudes, mudança de conceitos, mudança de hábitos, que são necessárias para estabelecer um relacionamento nutritivo, que motive não só o aluno como também o professor.
Ao longo da história, sinto que faltou aos professores um pouco de ousadia. É evidente que a profissão em termos de remuneração, principalmente na Rede Pública precisa ser revista. Vencer essa dificuldade requer criatividade, foco em buscar novos mercados, abandonando sua zona de conforto. Ganhar pouco hoje não é sinônimo de que se vá ganhar pouco durante toda profissão. Hoje não basta o professor ser inteligente, ele tem de ser criativo. Uma pessoa inteligente inventou a roda. Uma pessoa criativa colocou um eixo entre duas rodas.
Brevemente, haverá necessidade de 500 mil novos docentes para lecionar nesse país. Seja um deles!

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Ibama realiza 15 operações de combate ao desmatamento na Amazônia


O Ibama realiza 15 grandes operações simultâneas na Amazônia para combater o desmatamento ilegal e atingir a meta do Plano Nacional de Mudanças Climáticas de reduzir a 9.200 quilômetros quadrados a área de floresta derrubada entre agosto de 2008 e julho de 2009.
Mais da metade da fiscalização do Ibama está na Amazônia, fiscais lotados em superintendências e escritórios de vários pontos do Brasil reforçam as equipes que trabalham dobrando hora até no sábado e domingo. Historicamente, o desmatamento aumenta no período de seca na região amazônica, entre junho e novembro, e as ações de fiscalização precisam ser intensificadas para evitar a destruição criminosa da floresta.
As principais frentes de combate concentram-se em Mato Grosso, Rondônia, Pará e Maranhão. Os pontos mais dramáticos do desmatamento foram mapeados a partir do monitoramento utilizando imagens de satélites, de um intenso trabalho de inteligência e da análise do fluxo de madeira registrado pelo Documento de Origem Florestal – DOF ou pelo Sisflora, respectivamente sistemas do Ibama e dos estados para controlar o transporte desse produto no país.
Desde o início do ano, as operações do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDAM) em curso na região resultaram na aplicação de 1574 autos de infração, somando mais de R$ 1,4 bilhão em multas. Foram embargadas atividades em 298.381 hectares de áreas desmatadas ilegalmente, e apreendidos cerca de 150 mil metros cúbicos de madeira e nove mil metros de carvão. Além disso, a fiscalização apreendeu 208 caminhões, 39 tratores e embargou 66 serrarias, que deixaram de destruir a floresta e de explorar madeira ilegal.
As operações estão sendo desenvolvidas em parceria com a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, as Polícias Militares, a Força Nacional de Segurança e o Exército Brasileiro. Em terras indígenas, as ações também contam com o apoio da Funai.

Desmatamento - Ibama anuncia novas medidas para combater desmatamento


O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizará operações de fiscalização de forma “pulverizada”, anunciou o diretor substituto de Proteção Ambiental do órgão, Luciano Evaristo: “Vamos nos pulverizar para combater a pulverização deles”. Os pequenos desmatamentos serão o alvo. De acordo com ele, muitos devastadores se aproveitam do fato de que os pequenos desmatamentos são detectados pelos satélites (Sistema Deter - Detecção de Desmatamento em Tempo Real). O instituto planeja ações de menor porte voltadas para áreas menores que 25 ha. O desmatamento mudou o perfil e migrou para outras áreas. Antes eram em propriedades com mais de 200 ha, agora atinge também as com menos de 100 ha. Isso vai implicar em novas táticas conjuntas.Estão previstas 317 operações este ano, 100 a mais que o ano passado, conforme informado na semana passada. No sentido de melhorar a operacionalidade, o órgão ambiental comprará 4 monomotores para sobrevoar a floresta, localizando os focos de destruição de forma mais eficiente. Uma aeronave servirá os estados do Acre e Rondônia, outra ao Mato Grosso, uma terceira para o Pará e a última para o Maranhão. Esse último estado será um dos alvos principais da fiscalização em 2009, pois tem registrado muita exploração irregular de madeira em terras indígenas. Até então os sobrevôos eram realizados com helicópteros, mas era inadequado, pois o barulho alertava os desmatadores.
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pelas unidades de conservação federais, também deverá comprar aeronaves para controle do desmatamento.A mudança no perfil da repressão ao desmatamento, com maior valorização das ações de inteligência e prevenção, envolve a adoção de outras medidas como a unificação de comandos das ações de fiscalização ambientais, que geralmente incluem a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal, a contratação de novos agentes e investimentos em tecnologia com a criação da multa eletrônica e um novo sistema de comunicação. Os ministérios do Meio Ambiente (Instituto Chico Mendes e o Ibama), do Ministério da Justiça (Polícias Federal e Rodoviária Federal) e a Força Nacional de Segurança Pública, trabalharão em conjunto para combater o desmatamento, com ações integradas permanentes. A partir de abril, a Comissão Interministerial de Combate aos Crimes e Infrações Ambientais (Ciccia) vai se reunir todas as semanas para definir as estratégias das operações contra o desmatamento. A idéia é criar um mecanismo de inteligência que possibilite a intervenção antecipada para coibir as ações que representem ameaças ao meio ambiente. A primeira reunião da comissão aconteceu nesta terça-feira (24), no Ministério da Justiça. Para o secretário nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Ricardo Balestreri, a comissão é uma concentração de força para o trabalho de repressão ao crime ambiental. Uma vez por mês, a comissão irá avaliar e direcionar o foco de ações, além de elaborar um plano logístico das operações.
Segundo o Ibama, o eixo mais difícil da política de combate ao desmatamento é exatamente o fomento a atividades produtivas sustentáveis para substituir as derrubadas ilegais. Nesse sentido, a Operação Arco Verde vai ganhar força no segundo semestre quando se prevê iniciativas de regularização fundiária, ações de assistência técnica, preço mínimo para produtos extrativistas e a criação de uma linha de crédito para financiar a recuperação de áreas degradadas.Além da Amazônia, as ações incluem também os crimes de degradação do cerrado, da caatinga e da Mata Atlântica. O Ministério do Meio Ambiente pretende com essas ações atingir a meta de redução do desmatamento em 70% até 2017, como está previsto do Plano Nacional sobre Mudança do Clima.

Quatro frigoríficos gigantes aceitam ajudar no combate ao desmatamento na Amazônia


Os grupos ambientais saudaram a decisão, nesta semana, de quatro dos maiores produtores de carne do mundo de proibir a compra de gado de áreas recém-desmatadas da Amazônia brasileira.Em uma coletiva de imprensa na segunda-feira, em São Paulo, organizada pelo Greenpeace, os quatro frigoríficos - Bertin, JBS-Friboi, Marfrig e Minerva - concordaram em apoiar o pedido do Greenpeace para colocar um fim ao desmatamento.
O Brasil conta com o maior rebanho bovino do mundo e é o maior exportador de carne bovina do mundo, mas também é o quarto maior produtor de emissões de gases responsáveis pelo efeito estufa. Estima-se que a destruição das florestas tropicais ao redor do mundo sejam responsáveis por cerca de 20% das emissões globais de gases do efeito estufa.O Greenpeace argumenta que a indústria de carne bovina na Amazônia é a maior responsável pelo desmatamento global. Mas o governo brasileiro, ao mesmo tempo que busca metas ambiciosas para deter o desmatamento na Amazônia, também é um grande financiador e acionista das empresas de carne bovina e couro que lucram com o gado criado nas áreas da Amazônia que foram destruídas, frequentemente de forma ilegal, segundo o Greenpeace.Os quatro frigoríficos concordaram na segunda-feira em monitorar suas cadeias de fornecedores e estabelecer metas claras para o registro das fazendas que fornecem o gado, tanto direta quanto indiretamente. Eles também disseram que conceberão medidas para colocar um fim à compra de gado de áreas indígenas ou protegidas, e de fazendas que usam o trabalho escravo.Grupos ambientais chamaram a decisão de um grande passo à frente para a proteção climática."Este acordo mostra que no mundo atual, alguém que deseja ser um agente global não pode ser associado ao desmatamento e ao trabalho escravo", disse Marcelo Furtado, diretor executivo do Greenpeace no Brasil.O acordo ocorreu após a divulgação, em junho, de um relatório do Greenpeace, "A Farra do Boi na Amazônia", que detalhava a ligação entre a destruição da floresta e a expansão da criação de gado na Amazônia.O relatório levou algumas empresas multinacionais, incluindo fabricantes de calçados como Adidas, Nike e Timberland, a prometer o cancelamento de contratos a menos que recebessem garantias de que seus produtos não estavam associados ao gado ou trabalho escravo na Amazônia. Empresas que compram carne bovina como McDonald's e Wal-Mart também pressionaram os produtores a mudarem suas práticas na Amazônia, disse Furtado.Blairo Maggi, o governador do Mato Grosso, o Estado brasileiro com taxa mais alta de desmatamento da Amazônia e o maior rebanho bovino do país, disse na segunda-feira que apoiaria os esforços para proteger a Amazônia e forneceria imagens de alta resolução por satélite para ajudar a monitorar a região.Furtado disse que a Associação Brasileira dos Supermercados também assinou o acordo, assegurando ainda mais o cumprimento por parte dos frigoríficos.O governo do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, estava notadamente ausente do anúncio de segunda-feira. O governo está lutando para conciliar suas metas sociais e de desenvolvimento na Amazônia com seu desejo de ser um membro importante nas negociações sobre a mudança climática global.

Chip em árvore é nova arma contra desmatamento


Projeto do IWF foi implantado em área da Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso.Informações como nome, altura, diâmetro e localização ficam gravadas no dispositivo.
Com o objetivo de combater a exploração ilegal de madeira, o Instituto Web Florestal Planet (IWF) desenvolveu um sistema para que as árvores tenham monitoramento e rastreamento eletrônico.

O IWF, instituto focado em soluções ambientais, testa o programa, em um projeto-piloto, em cem hectares de propriedade da Fundação Educacional Buriti, na região da Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso. O IWF tem sede em Brasília e representações na Inglaterra e Hong Kong.

Os chips nas árvores possibilitam a gravação de coordenadas e informações como nome, altura, diâmetro, volumetria, serraria de destino, entre outros elementos necessários para o monitoramento e rastreamento.

“Tradicionalmente, o sistema de manejo se dá por meio de plaquinhas de alumínio. Agora, elas começam a ser substituídas por chips, que impedem a manipulação de dados”, diz Paulo Borges, engenheiro florestal da IWF.
Verificação
Segundo Borges, o projeto de manejo por meio de plaquinhas apresenta fragilidade e com os chips passará a ser auditado. "Com a instalação deles, não será possível alterar dados, pois o chip trará informações específicas de cada árvore, com altura, diâmetro, nome popular, nome científico e localização", diz.

De acordo com Roberto Bucar, presidente do IWF no Brasil, o chip permite verificar se as árvores abatidas foram realmente enviadas às indústrias madeireiras que fazem parte do projeto de manejo. Caso a árvore saia da rota de destino final, o sistema notificará que ela foi levada para um destino diferente do previsto.

Para garantir segurança e confiabilidade no sistema, todo operador responsável pela coleta de dados deve ser identificado. Cada um terá uma senha (nome, RG e CPF) para fazer as leituras.

Segundo Borges, o chip é implantado não somente em árvores comercias, que são aquelas que possuem um diâmetro a partir de 142 centímetros. “As árvores que têm entre 90 e 141 centímetros também são chipadas e observadas para avaliar a capacidade de exploração futura”, afirma o engenheiro florestal. Ainda de acordo com Borges, 10% das árvores comerciais são deixadas na floresta. Chamadas de porta-sementes, elas permanecem na área porque apresentam capacidade de reprodução e manutenção da espécie.

“Implantamos cerca de 1.000 chips nesta área de cem hectares. A intenção é ampliar o projeto para todo o estado de Mato Grosso, que sofre muito com ações de desmatamento. Posteriormente, queremos levar o projeto aos estados que compõem a Amazônia Legal”, diz Borges.

Operação para combater desmatamento deverá ter mais de mil agentes


Brasília – Diversos órgãos do governo federal iniciaram a Operação Arco de Fogo, que tem como objetivo patrulhar a Amazônia e deter o desmatamento na região. O diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, estima em mais de mil o número de agentes na força-tarefa, que começará efetivamente as ações ontem (26), por Tailândia (PA), cidade onde madeireiros organizaram manifestações contra o combate ao desmatamento.
O Operação Arco de Fogo terá ainda a participação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e da Polícia Rodoviária Federal. Segundo a Polícia Federal, a governadora do Pará, Ana Júlia Carepa disponibilizou 200 policiais do estado para apoiar a operação.
“Passa de mil homens, com certeza, o projeto na sua totalidade. Mas hoje estamos com um esforço concentrado em razão daqueles eventos ocorrido em Tailândia. Tem lá em torno de 150 homens da Força Nacional, uns 300 agentes federais e mais a força local e mais a participação do Ibama na região. Uma vez instalados, começa esse processo em parceira com o Ibama de fiscalização das serrarias”, explica o diretor-geral da Polícia Federal.“A expectativa é o enfrentamento constante, ou seja, vamos fazer esse pronto-atendimento agora, mas contrariando o que muitos pensam, o fato novo é a permanência, e não uma operação episódica. Esse é o diferencial. O que combater, isso está na rotina da PF. O diferencial foi construir um planejamento que permitisse uma permanência mais prolongada naquela região.”

Segundo Luiz Fernando Corrêa, a fiscalização começará pelas serrarias e depois será direcionada às ações de combate ao transporte e corte ilegal de madeira. “Com certeza vamos ter capacidade de enfrentar e apoiar as forças estaduais em outras criminalidades que decorrem dessa atividade nessas localidades.”
A Polícia Federal já estuda a destinação que será dada à madeira apreendida. Uma das possibilidades em avaliação é a realização de leilões. Os recursos arrecadados seriam revertidos para o financiamento das ações de combate ao desmatamento.
“As madeireiras que trabalharem dentro da legalidade estarão até mais confortáveis depois da operação, porque terão segurança e a certeza de que não está havendo nenhuma concorrência desleal ao seu trabalho”, prevê o diretor-geral da Polícia Federal.
“Vamos enfrentar o desmatamento e toda a criminalidade correlata à isso. Isso pode refletir até na criminalidade mais comum possível, como fraude, corrupção, e aí ninguém está livre, instituição nenhuma.”

Combate ao desmatamento da Amazônia recebe reforço de 1,5 milhão


O combate ao desmatamento no Brasil vai ganhar uma verba de reforço de R$ 1,5 milhão. O Ibama repassará a quantia hoje para as ações de combate ao desmatamento na Amazônia.
A garantia da verba para executar as operações planejadas para a região ocorre mesmo antes da implementação do orçamento deste ano, em compasso de espera por uma definição do Ministério do Planejamento que está detalhando o corte dos R$ 15,9 bilhões para toda a Esplanada. “Mesmo sem ter implementado o orçamento, estamos viabilizando ações prioritárias entre eles as operações já planejadas de combate ao desmatamento da Amazônia”, afirmou o diretor de Gestão Estratégica, Luiz Fernando Merico. Ele estima que a partir da próxima semana já haverá uma definição e o orçamento poderá começar a ser implementado.
Enquanto este detalhamento não for publicado em portaria própria, o Ministério do Meio Ambiente não tem como determinar o ajuste no orçamento do Ibama. A Lei Orçamentária Anual, aprovada no Congresso, estabelece o valor de R$ 222 milhões para o Ibama neste ano. Mas, com o corte anunciado pelo governo, este valor deverá sofrer uma redução.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O desmatamento no Brasil tem contribuído para o Aquecimento Global


Tudo que está envolvido com a destruição do meio ambiente contribui com o aquecimento global. Mas os desmatamentos e as queimadas do Brasil tem sido fonte de grande preocupação já que tem contribuído de uma forma grande para o aquecimento de nosso planeta, devido a diminuição da camada de ozônio.
O desmatamento também recebe o nome de desflorestação ou desflorestamento, que todo significam a mesma coisa: o desaparecimento de massas florestais. E ele ocorre principalmente pelo ação do homem sobra a natureza, que na maioria das vezes destrói matas pelo cultivos agrícolas, apenas pensando na extração da indústria madeireira.
Mas com estas atitudes, o Aquecimento Global tem se tornado cada vez mais intenso, e este fenomeno já vem ocorrendo a cerca de 150 anos atrás, e se agravando cada vez mais em nosso planeta. Infelizmente não outra maneira de combate-lo se não for parando com o desmatamento, com a poluição, com as queimadas, etc. Sem falar nos animais que precisam mudar de habitat devido ao desflorestamento, muitos entrando ate mesmo em extinção por não conseguir sobreviver na mudança de local. Um absurdo, que esperamos um dia a mudança dessas atitudes.